13/02/2014 - Neste sábado,
15/02, a partir das 9 horas, o Procurador-Geral de Justiça,
Márcio Fernando Elias Rosa, Procuradores e Promotores de
Justiça, além de integrantes da Agência Ambiental
Pick-upau darão início ao plantio de mudas nativas
no Parque Estadual da Cantareira, na zona norte da Capital (Rua
do Horto, nº 1799), como forma de neutralizar a emissão
de Gases de Efeito Estufa (GEE) resultantes das atividades exercidas
pelo MP. Nos próximos meses serão plantadas em todo
o Estado 2.215 mudas.
Por meio de um Termo de Cooperação
Técnico firmado em janeiro deste ano, os auditores da Agência
Ambiental Pick-upau elaboraram um Inventário e Laudo Técnico
para Neutralização de Gases de Efeito Estufa (GEE).
O relatório consiste no
levantamento das emissões provenientes das atividades antrópicas,
ou seja, a ação do homem sobre o habitat e as modificações
dela resultantes, exercidas pelo MP no ano de 2012, para, posteriormente,
neutralizá-las por meio do plantio de mudas nativas.
O cálculo foi feito considerando a frota de veículos
automotivos, a energia elétrica consumida, o consumo de
papel e viagens áreas nacionais realizadas no período
de janeiro a dezembro de 2012. Essa contabilidade levou a Agência
Ambiental Pick-upau a somar o número de 2.215 mudas nativas
que serão plantadas pelos Membros e servidores do MP nos
próximos meses. Os plantios serão coordenados pelos
Grupos de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente
(Gaemas) em todo o Estado.
Após a neutralização
das emissões identificadas por meio do plantio de mudas
nativas, será emitido pela Agência Ambiental PICK-UPAU
ao Ministério Público de São Paulo um Certificado
e o “Selo Green Atmosfera”.
Sobre o Ministério Público
de SP
Procuradoria-Geral de Justiça, além de suas atribuições
administrativas, também exerce funções de
órgão de execução. A Constituição
Federal, artigo 129, ao delinear as funções institucionais
do Ministério Público, já prevê algumas
consideradas próprias de órgão de execução.
As Leis Orgânicas Federal e Estadual do Ministério
Público disciplinam as funções de execução
da Procuradoria-Geral de Justiça, respectivamente no artigo
29 (Lei nº 8.625, de 12-2-1993) e no artigo 116 (Lei Estadual
nº 734, de 26-11-1993). Funções de Execução:
art. 29 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 e art.
116 da Lei Complementar Estadual nº 734, de 26 de novembro
de 1993. Fonte: MPSP
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Promotores e
Procuradores de Justiça e o Procurador-Geral de Justiça,
Márcio Fernando Elias Rosa participaram de plantio
no PE da Cantareira.
Foto: Pick-upau/MPSP/Reprodução |
Sobre o GAEMA
Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente:
Os Promotores de Justiça de urbanismo e meio ambiente têm
como missão promover e defender os valores ambientais,
urbanísticos, culturais e humanos que garantam um meio
ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras
gerações, contribuindo no processo de transformação
social. Fonte: MPSP
Sobre o Projeto Florestar
O Projeto Florestar criado pelo ato nº 61/2012-PGJ, de 29
de novembro de 2012, no âmbito do Centro de Apoio Operacional
das Promotorias de Justiça Cíveis e de Tutela Coletiva,
tem o objetivo de estabelecer uma programação de
trabalho do Ministério Público, nas áreas
de Urbanismo e Meio Ambiente, para o desenvolvimento de ações
e estudos referentes à proteção florestal
e da biodiversidade após as alterações legislativas,
em especial o novo Código Florestal (Lei no. 12.651/2012).
O Projeto Florestar conta com três frentes: o Grupo Estratégico
de Proteção Florestal; o Programa de Diagnósticos
e Integração de Entendimentos Técnico-Jurídicos;
e o Programa de Cidadania Florestal. O Grupo Estratégico
de Proteção Florestal tem como objetivos o desenvolvimento
e sugestão de estratégias de atuação
institucional no âmbito administrativo e judicial, referentes
à proteção florestal e da biodiversidade.
Já o Programa de Diagnósticos e Integração
de Entendimentos Técnico-Jurídicos tem a finalidade
de subsidiar os trabalhos dos Promotores de Justiça e Assistentes
Técnicos de Promotoria, em matéria de proteção
florestal. O Programa de Cidadania Florestal visa à integração
da atividade institucional do Ministério Público
em matéria ambiental-florestal com a comunidade em geral.
Fonte: MPSP
Saiba mais: www.mp.sp.gov.br
Sobre o PE da Cantareira
Histórico: Cantareira foi o nome dado à Serra pelos
tropeiros que faziam o comércio entre São Paulo
e as outras regiões do país, nos Séculos
XVI e XVII, devido à grande quantidade de nascentes e córregos
encontrados na região. Era costume, na época, armazenar
água em jarros de barro, chamados cântaros, e os
apoios onde eram guardados chamavam-se Cantareira. Possui uma
área de 7.916,52 hectares, que abrangem os municípios
de São Paulo, Guarulhos, Mairiporã e Caieiras.
Sua maior porção
está localizada na Zona Norte de São Paulo, constituindo
um importante remanescente da Mata Atlântica na metrópole,
e de extrema relevância ecológica para o Estado de
São Paulo. Foi declarado parte da Reserva da Biosfera do
Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO
em 1994.
É considerada uma das
maiores florestas urbanas do mundo, possuindo em seu entorno uma
alta densidade demográfica. É uma região
de inúmeras nascentes e diversos cursos d’água,
por isto exerceu papel fundamental na história do abastecimento
de água na cidade de São Paulo, constituindo o chamado
“Sistema Cantareira Velho”. Vale lembrar que o Parque
constitui uma parte da Serra da Cantareira e não toda ela.
Núcleo Pedra Grande: Foi
o primeiro núcleo aberto ao público em 1989, oferece
ao visitante a oportunidade de um contato de um contato direto
com a Mata Atlântica, mesmo estando a apenas 10 km em linha
reta da Praça da Sé. Núcleo Engordador: O
nome Engordador é atribuído ao local que concentrava
inúmeros córregos e riachos da região. Esses
pequenos cursos dágua engordavam o rio Engordador e por
isso ficou conhecido com este nome.
Núcleo Águas Claras:
Aberto ao público em 2000, através de uma parceria
entre o Instituto Florestal e a Congregação das
Associações da Serra da Cantareira (CASC), seu nome
deriva de uma microbacia em que a área está inserida,
dando origem ao Ribeirão Águas Claras.
Núcleo Cabuçu: Existem duas explicações
para o nome do Núcleo. Uma delas teria origem na língua
tupi guarani, na qual “Caba” significa Vespa e “Açu”
Grande, portanto Vespa Grande. É uma espécie encontrada
na região. O nome também pode ter origem na espécie
de árvore Cabuçu (Miconia cabussu) que ocorre em
larga escala nessa área. O local foi aberto à visitação
pública em 2008.
Sobre a região: Trata-se
de um grande fragmento de Mata Atlântica que abriga diversas
espécies de fauna e flora, inclusive algumas que constam
da Lista Oficial das Espécies Ameaçadas de Extinção
no Estado de São Paulo, além de diversos mananciais
que outrora fizeram parte do antigo Sistema Cantareira de Abastecimento
de Águas de São Paulo, por meio das represas do
Engordador, Barrocada e Cabuçu, além de pequenos
reservatórios e tanques.
Com informações
Núcleo de Comunicação Social
Ministério Público do Estado de São Paulo
Fundação Florestal de São Paulo
Agência Ambiental Pick-upau
Fotos: Pick-upau/FF/SMA-SP/Reprodução